Homenagem a Arlindo Cruz — o sambista que marcou gerações com seu cavaquinho e seu talento inigualável.

 É com imenso pesar que o mundo da música brasileira se despede de Arlindo Cruz, que faleceu neste sexta-feira, 8 de agosto de 2025, aos 66 anos, no Rio de Janeiro . A informação foi confirmada por sua esposa, Babi Cruz, e por familiares próximos .

Arlindo Cruz lutava há anos contra as consequências de um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico, ocorrido em março de 2017, que o afastou dos palcos e da vida pública . Desde então, enfrentava complicações de saúde que resultaram em múltiplas internações, a mais recente delas por pneumonia no Hospital Barra D’Or .

Nascido em 14 de setembro de 1958 no Rio de Janeiro, Arlindo ingressou precocemente no mundo da música. Aos 7 anos ganhou seu primeiro cavaquinho e, na adolescência, entrou para a famosa roda de samba do Cacique de Ramos, ao lado de artistas como Candeia, Beth Carvalho e Jorge Aragão . Foi membro de destaque no grupo Fundo de Quintal, até iniciar sua bem-sucedida carreira solo em 1993 .

Como compositor, consolidou seu nome com obras marcantes como “Meu Lugar”, “O Bem”, “O Que É o Amor?” e “O Show Tem Que Continuar” . Seu último projeto artístico, “Pagode 2 Arlindos”, foi realizado em parceria com seu filho, Arlindinho, em 2017 .

Arlindo deixa um legado inestimável: um repertório que se tornou hino no samba e uma trajetória pautada pela força, a fé e o amor à cultura brasileira. Neste momento de despedida, a família expressa gratidão pelas mensagens de apoio e carinho recebidas .