Um episódio registrado em Porto Alegre (RS), no dia 24 de março, chamou a atenção para o comportamento de profissionais no trânsito. Um instrutor de autoescola foi denunciado por agressão física contra um motorista de lotação durante uma aula prática de direção na Avenida A.J. Renner, zona norte da capital.

Segundo o denunciante, o carro da autoescola teria sido fechado pela lotação, que ainda raspou na lateral do veículo e seguiu viagem sem prestar auxílio. Diante da situação, o instrutor teria perdido o controle e partido para a agressão.

O motorista registrou denúncia formal e afirmou que, após o episódio, sofreu pressão do centro de formação de condutores para retirar uma avaliação negativa que havia publicado na internet. Apesar disso, decidiu manter a denúncia e seguir com o processo.

Atualmente, o Detran/RS apura o caso em processo administrativo em aberto, que pode resultar em advertência, multa, suspensão ou até cassação da credencial do instrutor. O órgão também poderá avaliar se houve infração de trânsito durante o deslocamento e se a colisão contribuiu para a escalada do conflito.

Especialistas em trânsito reforçam que instrutores, além de ensinar técnicas de direção, devem servir como exemplo de comportamento. Atitudes impulsivas colocam em risco não apenas a segurança dos envolvidos, mas também a credibilidade da formação de novos condutores.

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