Um vídeo publicado no perfil oficial da ROTA no Instagram ganhou grande repercussão nesta semana. Nas imagens, um casal ainda não identificado aparece em meio a uma avenida movimentada — provavelmente a Avenida Paulista, fechada para veículos no momento da gravação.

A cena mostra o rapaz simulando o roubo da bolsa da jovem, que aparenta estar distraída com o celular. Em segundos, dois policiais militares fardados surgem com armas em punho e abordam o homem, acreditando se tratar de um assalto real.

Surpresos, o casal rapidamente revela que tudo não passava de uma “pegadinha do bem”. A reação dos policiais foi imediata: um deles, visivelmente indignado, retrucou com a frase “Tá de brincadeira...” antes de se afastar, acompanhado do outro agente.

Risco real em meio à brincadeira

Apesar da revelação, o episódio deixou clara a gravidade da situação. Em um local de grande circulação de pessoas, incluindo famílias e crianças, a encenação poderia ter terminado em tragédia caso não houvesse o preparo e a agilidade dos policiais na abordagem.

Especialistas em segurança lembram que a simulação de crimes em espaço público pode gerar pânico, colocar em risco a integridade dos envolvidos e comprometer a segurança coletiva. Em ambientes de alta vigilância, qualquer gesto mal interpretado pode resultar em consequências graves.

Repercussão nas redes

O vídeo gerou milhares de comentários em pouco tempo. Muitos internautas criticaram a atitude do casal, classificando-a como uma irresponsabilidade. Outros elogiaram a frieza dos policiais, que evitaram uma escalada de violência mesmo diante da simulação.

Independentemente da intenção, o caso reacende o debate sobre os limites das chamadas “pegadinhas” e a importância do bom senso em espaços públicos, especialmente em uma cidade como São Paulo, onde a segurança é constantemente desafiada.

Publicidade